“O impossível está a um
passo da nossa superação.
A partir do momento que
nos superamos algo
impossível se realiza”.
Sérgio Pinheiro
Todo o chão se abre
No escuro, se acostuma
Às vezes a coragem é como quando a nova lua
Somos a discórdia
E o perdão
E nos esquecemos da cor que tinha o céu
Assim como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu
Um não, às vezes um "não sei"
Janela, madrugada, luz tardia
E o medo nos acorda
Pára e bate o coração
Em pura disritmia
O medo amedronta o medo
Vela, madrugada, dia,
Assim como a saudade
Ou uma frase perdida
Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu
Nunca diga não pra mim
eu não vou poder trabalhar, conversar, descansar sem o teu sim
seja sempre assim
por favor me dê um sinal
um cartão postal, um aval dizendo assim
'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim
entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim'
Nunca se esconda assim
eu não vou saber te falar, te explicar que eu também me assusto muito
você nunca vê que eu sou só um menino destes tais
que pensam demais
logo mais, vou correr atrás de ti.
'não, não é o fim, dure o tempo que você gostar de mim
entre o não e o sim, só me deixe quando o lado bom for menor do que o ruim'
Preta, pretinha
Mania minha de viver
Onde você for
E todo meu gosto
Disposto até o fim eu tô
Onde você for
Lá é onde eu quero estar
Pra a gente se perder amor
Nesse doce tanto faz
Tá tudo bem
Que esse amor só me faz bem
Eu não perco mais meu tempo
Nem me deixo com o vento
Que derruba
Tudo normal
Eu te quero, espero
E deixo meus segredos
E faço nosso, meu e o seu lugar
Ahh...
Dona desse meu
Onde você for
E todo meu gosto
Disposto até o fim eu tô
Onde você for
Lá é onde eu quero estar
Pra a gente se perder amor
Nesse doce tanto faz
Pode ser até do corpo se entregar mais tarde
Parece simples mas, a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo
Tudo que quiser eu não me queixo em ser ai ai ai ai
Acho normal ver o mundo feito faz o mar num grão de areia
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
Em ver que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda
Acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé ai ai ai ai
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia
Se aliança dissipar..
e sentença for só desamor!
a tormenta aumentará!
Quando uma comunidade viva!
Insurrece o valor da Paz,
endurecendo ternamente!
Todo biit, byte , e tera..
será força bruta a navegar,
será nossa herança em terra!
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
O "post" é voz que vos libertará.
Descendentes tantos insurgirão.
A arma, o réu, o véu que cairá.
Cravos e Tulipas bombardeiam,
um jardim novo se levantará.
O Jasmim urge do solo sem medo.
O sol reclama no Oriente.
Brada a lua que ilumina.
Rebelando orações e mentes.
Amanhecerá!
De novo em nós!
Amanhã, será?
Recombinando atos
Não sou quem estou aqui
Sou um instante passo
Cada um, cada qual
Resgatar o júbilo
Resistir, ser plural
Repartir o acúmulo
Apoderar-se de si
Remediando passos
Convergir no olhar
Nosso brio e fúria
Conceber, conservar
Aguerrida entrega
Nesse nosso desbravar
Emanemo-nos amor
Até quando suceder
De silenciar
O que nos trouxe até aqui
Nada melhor virá...
O Teatro Mágico